No Dia do Estudante de Direito, celebrado hoje, dia 19 de maio, vamos compartilhar um pouco da trajetória Amanda Martins Trindade de Souza, acadêmica do 5º período de Direito atualmente, que encontrou no curso, muito mais que uma profissão: uma verdadeira vocação.
Desde o Ensino Médio, ela percebeu que o Direito era o caminho que unia suas habilidades naturais ao desejo de fazer a diferença. Nesta entrevista, Amanda fala sobre sua paixão pelo curso, as transformações que a graduação trouxe à sua vida e seus sonhos para o futuro. Uma conversa que reflete a essência de quem abraça o Direito não apenas como carreira, mas como missão.
1. O que motivou a escolha desse curso?
O Direito me encontrou ainda no Ensino Médio. Sempre fui espontânea, comunicativa e dedicada aos estudos. E, em meio às tantas dúvidas que todo adolescente enfrenta nessa fase, percebi que o Direito reunia tudo aquilo que já fazia parte de mim. Não foi uma escolha por acaso — foi um encaixe natural entre vocação e habilidade. Era como se o Direito dissesse: “você se encaixa aqui”. E eu me encontrei.
2. O que mais lhe agrada no curso?
O que mais me encanta é perceber que o curso vai muito além da mera memorização de artigos. Ele exige raciocínio lógico, sensibilidade, empatia e, principalmente, compromisso com a sociedade. Para além das disciplinas, aprecio o ambiente acadêmico, os debates em sala, os desafios argumentativos, as leituras e o estímulo constante à reflexão. O Direito provoca, desafia e transforma.
3. Quais foram as principais mudanças em sua vida após o ingresso na graduação?
As mudanças foram muitas, mas acredito que a principal tenha sido o amadurecimento do meu olhar sobre o mundo. Antes da graduação, eu tinha uma noção muito intuitiva sobre justiça. Hoje, consigo enxergar as complexidades sociais, os limites da lei e a importância de lutar por equidade em meio às desigualdades. Aprendi a ser mais crítica, mais disciplinada e mais paciente. O curso exige muito — leitura constante, raciocínio jurídico, produção escrita —, mas tudo isso contribui para uma transformação profunda, tanto acadêmica quanto pessoal.
4. Já possui interesse em alguma especialização ou área específica de atuação?
Sim, o meu coração bate forte pelo Direito Civil. No futuro, quero me especializar nessa área e, quem sabe, também trilhar o caminho do magistério.
5. Existe algum professor ou profissional que lhe inspira? Por quê?
Os professores da Faculdade Funam são, sem exagero, verdadeiros exemplos profissionais. Cada um, à sua maneira, contribui de forma ímpar para a formação dos alunos. Destaco especialmente dois nomes que me inspiram muito: a professora Thalita, de Processo Civil, e o professor Eduardo, de Direito Civil. A professora Thalita tem um jeito leve, receptivo e espontâneo — ela consegue tornar o conteúdo acessível sem perder a profundidade. Já o professor Eduardo, com sua postura mais séria e reservada, transmite firmeza, domínio técnico e uma didática que convida à reflexão. Essa diversidade de perfis mostra que a instituição valoriza diferentes estilos de ensino e acolhe alunos de todos os jeitos. Ver essa pluralidade é um estímulo para o aprendizado.
6. Quais são seus planos e objetivos para o futuro?
Quero construir uma trajetória sólida na advocacia, com foco no Direito Civil. Pretendo atuar de forma ética, técnica e comprometida com a justiça. Também nutro o desejo de seguir para a docência e, futuramente, contribuir com a formação de novos juristas — do mesmo modo que hoje sou inspirada pelos professores que admiro.
Neste Dia do Estudante de Direito, a trajetória da Amanda, nos lembra que a jornada jurídica é feita de descobertas, desafios e, acima de tudo, paixão pelo que se faz.
Sua dedicação ao Direito Civil, seu respeito pelos mestres que a inspiram e seu desejo de contribuir para uma sociedade mais justa mostram o verdadeiro espírito desta data.
Parabéns não apenas para ela, mas a todos os estudantes que, diariamente, se dedicam a transformar vidas por meio do Direito. Que essa data celebre a coragem de quem escolheu esta nobre profissão e a certeza de que, com ética e estudo, o futuro da justiça está em boas mãos!