Natural da cidade de Janaúba MG, o Prof. Me. Eduardo Vinícius Pereira Barbosa é o atual coordenador do Núcleo de Pesquisa da Faculdade Funam. Com vasta experiência no âmbito jurídico, ele concilia sua formação em bacharel com a de educador. Na entrevista a seguir, conheça um pouco mais sobre a sua trajetória de vida.
Onde você cursou sua graduação e o ano da sua conclusão?
Estudei Direito na Unimontes, tendo concluído o curso em 2016.
Quando você decidiu seguir a carreira jurídica e suas motivações para a mesma?
Optei pelo curso de Direito ainda no ensino médio, após perceber que minhas habilidades com escrita, argumentação e comunicação se adequavam às carreiras que o curso oferece, dentre elas, a advocacia. Além disso, são muitas as oportunidades de atuação que o curso de Direito oferece ao bacharel, o que para mim foi um fator determinante na escolha.
Qual sua especialização e o motivo de ter escolhido essa área?
Dentre as especializações que tenho, destaco a de Direito Imobiliário, que foi cursada especialmente para aperfeiçoar minha área de atuação na advocacia, visto que já trabalhava com atendimentos de casos que envolviam direito civil e, mais especificamente, o ramo imobiliário, percebendo que a regularização jurídica de imóveis é hoje uma área que há muita demanda no mercado de trabalho e requer cada vez mais conhecimentos técnicos específicos que somente na especialização eu iria ter acesso.
Você é coordenador do Núcleo de Pesquisa da FACFUNAM. Fale um pouco dessa experiência e importância do NP.
Desde a graduação em Direito, tive contato com a pesquisa científica, sendo sempre algo que me motiva na carreira jurídica, principalmente por me permitir investigar problemas jurídicos e escrever sobre eles. Durante o mestrado, especialmente, foi possível ampliar meus conhecimentos e desenvolver artigos científicos, apresentá-los em eventos nacionais e internacionais e publicá-los em revistas. Logo, a Coordenação do Núcleo de Pesquisa se apresenta para mim como um importante espaço em que posso aprender e desenvolver conhecimentos de diferentes metodologias, o que amplia o diálogo e as possibilidades de pesquisa.
Em sua opinião, qual a principal atribuição do seu oficio na sociedade?
Com certeza ajudar as pessoas na orientação jurídica e efetivação de seus direitos, sejam direitos básicos violados, como no público que atendo semanalmente como Orientador de estágio no NPJ da Funam, especialmente questões de família, seja na resolução de problemas jurídicos de alta complexidade voltados para minha principal especialidade em Direito Imobiliário.
Quais seus livros de cabeceira?
“Concerto para corpo e alma”, do Rubem Alves, “O tempo é um rio que corre”, da Lya Luft, e “Cem anos de solidão”, do Gabriel García Marquez.
Frases – tem alguma frase que marcou você ou sua carreira?
“Maior que a tristeza de não haver vencido, é a vergonha de não ter lutado”, do Rui Barbosa
Uma música?
“Paciência”, do Lenine.
Um pensador?
Fernando Pessoa.
Hobbies?
Viajar, ler, assistir filmes e séries.
Filme?
Sociedade dos poetas mortos.
Série?
This is Us.
Que mensagem você gostaria de deixar para seus alunos e também para aquelas pessoas que tem o interesse em fazer o curso de Direito.
Estabelecer conexões com diferentes leituras: literatura, noticiários, revistas, clássicos. Isso ajudará para quando for fazer leituras jurídicas, conseguir lapidar ou desenvolver um raciocínio jurídico, de forma que você se torne não apenas um leitor e reprodutor das normas, mas um verdadeiro intérprete de seus significados.
